Performance
AFLUÊNCIAS
A artista multimídia Bianca Turner e a cantora, compositora e performer Sandra-X organizam o projeto “Afluências”, inspirado pelas águas e rios subterrâneos, com apresentação ao vivo da performance musical “Aquífera” (piano, voz, processamentos eletrônicos e visuaiidades) e obras de outras três mulheres e multiartistas: a artista e educadora Anahí Asa, a curadora e pesquisadora Charlene Bicalho e a dramaturga e coreógrafa Marion Hesser.
/// Aquífera
performance de Sandra X e Bianca Turner
Aquífera é uma performance musical de Sandra-X para piano e voz, com uso de processamentos eletrônicos e visualidades em que Bianca Turner experimenta a manipulação de um espaço que potencializa o isolamento para, aos poucos, verter em escoamentos i(ni)magináveis. Será a terceira apresentação ao vivo da obra, que estreou em agosto de 2020, e contará com atualizações na criação, decorrentes das mudanças em curso nesses tempos pandêmicos.
Sandra X
Cantora, compositora e performer. Tem mais de 30 anos de carreira, com realizações solo e em grupos como A Barca e Axial, faz trilhas sonoras, instalações audiovisuais e colabora com a formação de artistxs. Desde 2014, pesquisa e pratica intervenção urbana com o Coletivo Dodecafônico e desde 2016 integra o Projeto Mulheres Possíveis, que atua com mulheres privadas de sua liberdade.
Artista multimídia, participou de exposições e ações em Londres e São Paulo. Também atua como diretora de arte e vídeo-projeção no Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, no grupo de teatro hiphop e em outros grupos de música e artes cênicas. Sua pesquisa é sobre a subjetividade da memória. Explora a documentação do efêmero e do imaterial; o invisível, o subjetivo e o indizível.
Bianca Turner
Artista multimídia, participou de exposições e ações em Londres e São Paulo. Também atua como diretora de arte e vídeo-projeção no Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, no grupo de teatro hiphop e em outros grupos de música e artes cênicas. Sua pesquisa é sobre a subjetividade da memória. Explora a documentação do efêmero e do imaterial; o invisível, o subjetivo e o indizível.
Anahí Asa
O que (se) passa? – Carta de amor expandido Sinopse: Entre fluxos de escrita e de dança, abre-se passagem para atravessamentos e encontros possíveis. Um vídeo criado em meio à pandemia do Covid-19, em março de 2021, quando encaramos no Brasil a morte e o cerceamento da diversidade da vida, intensificadas pelos desafios políticos e sociais presentes na nossa história coletiva. Composto entre o visível e o invisível, com o universo poético-espiritual afro-indígena, o vídeo busca traçar caminhos poéticos de cura e encontros no cotidiano em isolamento social, encarando o sentimento da morte, as dores e angústias que transitam no corpo-terra e aprendendo com a floresta e com as águas. “Trago a proposição de apreender o território do sensível em sua potência ético-política. A percepção de si como parte do corpo da Terra e a necessidade de recriação dessa relação dentro/fora, eu/ outre, compondo novos modos de percepção e de encontros.”
Anahí Asa é artista e educadora. Transitando na fronteira entre arte/vida, busca modos de relação e ética que possam levar a uma nova cultura, apoiada na inteligência da vida, com questionamentos radicais e sensíveis sobre como se estrutura a cultura hegemônica ocidental patriarcal.
Charlene Bicalho
Nas vídeo performances Onde você ancora seus silêncios? #1 e #2 Charlene Bicalho se alicerça em gestos de ancoramento e desancoramento dentro da Calunga Grande, entre o universo físico e ancestral, entre vida e morte, se revolvendo a partir de uma série de proposições artísticas em busca de silenciamentos a serem desancorados.
Charlene Bicalho é artista, curadora de articulações co-criativas e pesquisadora independente. A partir de perspectivas contra-hegemônicas, seu trabalho em vídeo, performance, texto, instalação, investig[ação] e fotografia emerge da intersecção entre crítica institucional, reflexões sobre o legado de comunidades tradicionais e processos em redes de criação e aprendizagem.
Marion Hesser
Um estudo audiovisual para as águas turvas, para o céu poente, para os sonhos velhos.
Marion Hesser é artista. Dedica-se a trabalhos limiares de coreografia por meio de práticas de direção, dramaturgia e performance. Em diálogo continuado com a plataforma de dança Cerco Coreográfico, trabalha para dar visibilidade à ação do tempo.